Vermelho é uma referência à carreira militar. Negro; à eclesiástica. Isso quem me explicou foi papai (grande sábio)...
O livro conta a história de Julien Sorel, pequeno burguês da França nonocentista que, para subir na vida, decide ser padre.
Ocorre que no seu caminho surgem seguidamente duas mulheres: a sra. de Rênal e a srta. Mathilde de La Mole.
O livro é permeado pela mesquinhez de Julien, que objetiva majoritariamente o sucesso pessoal, e pelos delírios românticos das duas moças. Mas há reviravoltas, lances interessantíssimos e muito bonitos.
Não é possível não se emocionar com a história, também marcada por um estilo maravilhoso da escrita.
A contra-capa do romance dizia: "Um dos maiores romances de todos os tempos."
Romântico, de fato. Mas com alguns traços de realismo. De qualquer forma, concodo com a opinião do editor. Grande romance!
domingo, 26 de julho de 2009
"O vermelho e o negro" - Stendhal
Postado por Ana Garcia às 15:08
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2 comentários:
Muito bom ler os clássicos! Eu, infelizmente, deixei de ler muitos e agora já não tenho tempo/paciência pra lê-los... Legal poder, pelo menos, ler seus comentários. Meio que aquela coisa de mãe suprir suas frustrações por meio das realizações da filha :)))... (ainda bem que minhas frustrações estão nesse campo meio light, né???)...
Que tal comentarmos a literatura mais moderna, uns best-sellers, assim... Muita heresia??
Eu li, recentemente, "A Quarentena", de Le Clézio, Nobel de 2008 (que você me deu!) e adorei! Seria um bom contra-ponto aos russos que você anda lendo.
É de uma sensibilidade enorme, mexe com história, com África, com sentimentos como amor, insegurança, com paisagens selvagens descritas com muita força...
Quem sabe você o comenta por aqui...
Bjn
Mô
Ok, anotado!
Lerei assim que der!!
bjinhos, mmomy
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