Bem, acho que o título está correto. É muito grande e difícil de lembrar, sabe? Mas prometo conferir assim que tiver o livro em mãoes.
Eu confesso que faltaram umas duzentas páginas pra terminar a obra, e infelizmente ainda não tive tempo de concluir a leitura. Considerando, contudo, que o livro tem mais de seiscentas páginas, acho que já posso fazer alguns comentários por aqui.
Acho que esta foi a leitura mais maluca que já fiz na vida. Maluca, mesmo. O romance é, nas palavras de Drmmond, um folhetim-epopéia, cordel e mil e uma outras coisas.
Sobre o que é?
Bom, trata-se da história de Quaderna, um sertanejo da Paraíba que, dizendo-se herdeiro do trono da Pedra do Reino, dispõe-se a procurar o seu reino e reivindicar a coroa. Tudo isso, que se passa lá pelos anos 30, acaba por levá-lo à prisão, acusado de subversão.
Além da crítica ao Estado Novo de Vargas e da saga do Quaderna, o livro também registra uma série de causos e costumes sertanejos, o que é bastante interessante.
A obra rende boas risadas, mas deve ser lida com todos os neurônios que estiverem disponíveis, já que se perder no palavreado requentado do Quaderna é fácil, fácil.
É um livro difícil e pesadão, mas vale uma leitura pela maluquice e criatividade geral.
Prometo que, assim que eu tiver paciência, termino.
2 comentários:
Querida Nina.
Escrevo este comentário em relação ao seu blog como um todo e não apenas a este último "post".
Parabéns pela iniciativa!
Parabéns pela qualidade do seu texto. É simples, direto, leve e envolvente!
Continue assim! Acho que vai conquistar muitos amigos que apreciam a boa literatura!
Um beijo grande.
Tio Fábio.
Ana,
Adorei sua análise!
Parabéns!
Iberê
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